Banalização

​

Postado em 17 de maio de 2017

​

A lei da oferta e procura tende a determinar o valor das coisas. Quanto mais oferta, menos valor e vice-versa.

Mas será que somente pela facilidade de acesso à determinada coisa, ela perde seu valor? 
 

Talvez quando se trate exclusivamente de bens de consumo isto seja uma lei poderosa e importante. Válida em todos os casos.
 

O problema está justamente no fato de que podemos acabar banalizando algo de muito valor somente pelo fato de haver facilidade de acesso, pois existem outras coisas diferentes de bens de consumo que não perdem seu valor e não devem ser banalizados pela facilidade de acesso. 
 

Um exemplo disso é o amor verdadeiro. O amor verdadeiro não coloca condições e nem obrigações para amar. Ele ama e ao fazer isso transforma e cura o amado. O amor de Deus é derramado sobre nós de forma incondicional, não nos custa nada ser amados por Deus. 
 

A maior expressão deste amor é percebido na Sua graça por nós. É abundante e sem custos pra nós. Seu valor é inestimável e por isso não deve ser banalizada, mesmo diante da facilidade e enorme oferta. Paulo salienta isso a comunidade da cidade de Corinto:
 

“Como cooperadores de Deus, insistimos com vocês para não receberem em vão a graça de Deus.” 2 Coríntios 6:1 NVI
 

Não devemos receber em vão, banalizar a graça de Deus que recebemos. A pergunta que me faço é: qual é o valor que estou dando a graça de Deus?  Ótima pergunta para refletir e demonstrar com atitudes. 
 

Eu quero responder a graça de Deus com gratidão diária, amando ao Pai de todo o coração, alma, força e entendimento. Separando momentos diários para estar com Ele. Compartilhando o Evangelho com outras pessoas. Vivendo como igreja de Jesus, não trocando o privilégio de celebrar comunitariamente sua graça aos domingos. Amando o próximo ao investir na vida de outras pessoas no discipulado e tantas outras possibilidades que se apresentam diariamente a mim. 
 

E você? 

 

​

Rev. Marcio Temponi

​