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ALIMENTO PARA O DIA

Já Está Satisfeito

Postado em 05 de julho de 2017

Hoje é difícil encontrar pessoas satisfeitas. A maioria quer mais e mais coisas, crescimento financeiro, profissional e de prazer. Sociedade do quero mais...
 

Ao mesmo tempo, isso não é muito percebido no que diz respeito a Deus. Poucos são aqueles que querem mais e mais de Deus. Preste atenção, não estou falando de buscar a Deus por causa de problemas ou coisas as quais nós desejamos, estou falando de querer mais de Deus pelo próprio Deus. 
 

João Batista, o primo de Jesus Cristo que foi o grande último profeta antes de Jesus, pregava uma mensagem que já denunciava isto. 
 

João dizia às multidões que saíam para serem batizadas por ele:

 

“Raça de víboras! Quem deu a vocês a ideia de fugir da ira que se aproxima? Deem frutos que mostrem o arrependimento. E não comecem a dizer a si mesmos: ‘Abraão é nosso pai’. Pois eu digo que destas pedras Deus pode fazer surgir filhos a Abraão. O machado já está posto à raiz das árvores, e toda árvore que não der bom fruto será cortada e lançada ao fogo”. Lucas 3:7-9 NVI
 

As pessoas iam a João para receber o batismo e ele anunciava que o batismo não era o objetivo final, mas sim o começo. Por isso diz: Deem frutos que mostrem o arrependimento.

 

Na relação com Deus começa-se um processo longo de transformação de nosso ser. Por naturalmente estarmos ensimesmados, temos a tendência de usar Deus para nossos fins, como um instrumento. 
 

A verdadeira mudança aponta para o fato de que não é o que Deus faz por mim, mas o que Deus faz em mim.

 

João, por conseguinte, denuncia que não devemos ficar satisfeitos apenas pela condição de sermos salvos, filhos de Abraão na época dele. Deus não quer apenas mudar nossa condição de condenados para justificados, mas sim fazer com que a nova identidade que Ele nos concedeu sobreponha à antiga. 
 

Não devemos ficar satisfeitos com o que já fomos transformados e pelo modo como vivemos.  Há pouco desejo de mais e mais de Deus. O próprio culto, à celebração dominical a qual deveríamos estar ansiosos para adorar, louvar, ouvir a Deus e viver em comunhão com meus irmãos e irmãs, hoje é banalizado. Seja por aqueles que simplesmente o trocam por qualquer outra opção que aparece no dia, por estar muito cansado (no dia do descanso estar cansado mostra o quanto estamos distantes do ritmo que Deus estabeleceu para vivermos) ou porque tem que trabalhar e estudar. 
 

Ou ainda por aqueles que usam o culto como instrumento para mostrar sua superioridade espiritual, mas que no íntimo não veem a hora de terminar logo o culto para fazer outras coisas. 
 

Todavia, devemos dar frutos que mostrem arrependimento. O culto deveria ser aguardado como o ápice de tudo que vivemos com Deus durante a semana. Deveríamos ter sede de estar no culto, seja para celebrar as grandes coisas que Deus fez, seja para chorar os grandes desafios, seja para viver e desfrutar da comunhão restauradora e transformadora com Deus e seu povo. 
 

Eu não estou satisfeito, quero mais e mais aprofundar o meu relacionamento com Deus. Quero manifestar frutos de demonstrem a transformação de quem eu sou. E você?  

 

Rev. Marcio Tenponi

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