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ALIMENTO PARA O DIA

Jesus apresentando seu Pai (Parte 3)

Postado em 22 de setembro de 2017

Ontem quando estava andando na esteira da academia, ouvi um música chamada Livro de Bolso de Cláudio Santana, que já tinha ouvido inúmeras vezes. Porém, ontem foi diferente, ao ouvi-la, o Espírito me fez uma pergunta: o que você quer ser?
 

Fiquei com um desejo de compartilhar com as pessoas sobre isso. Hoje, no entanto, metódico e alguém que segue rotina, continuei meditando nas palavras de Jesus que apresentam seu Pai através da oração paradigmática do Pai Nosso. 
 

A meditação de hoje, por conseguinte, é sobre a terceira parte, pois Jesus diz assim:


“Ele lhes disse: “Quando vocês orarem, digam: “Pai! Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino.” Lucas‬ ‭11:2‬ ‭NVI
 

Venha o teu Reino, que petição poderosa e que muitas vezes não é valorizada ou apenas compreendida como um clamor escatológico que é importante, mas que acontecerá num futuro que não sabemos quando. 
 

Parece-me que este pedido na oração não é apenas algo para o futuro ou a solicitação de antecipação dele. Antes é algo que se tornará pleno quando Jesus voltar, porém, já se faz presente no hoje. 
 

Isto porque o Reino de Deus é a dimensão na qual Deus vive e que fomos criados para viver também. Contudo, pela nossa rebelião em desejar ter o nosso próprio reino, criamos a nossa dimensão marcada e corrompida pelo pecado, pela quebra da relação com o Pai. 
 

Este Pai amoroso não desistiu e nem nos abandonou a nossa própria sorte, ao contra age continuamente na história humana escrevendo a verdadeira História, o Evangelho da graça, amor e poder. Jesus trouxe de fato a manifestação do Reino de Deus, fazendo com que a dimensão humana fosse tocada pela dimensão divina. 
 

Clamar*venha o teu Reino* é compreender que o Pai vive numa outra dimensão totalmente diferente da nossa, com valores, princípios e forma de vida que divergem absolutamente da forma humana. Por isso, sentimos tanto que o Evangelho é contracultural. 
 

Quando vivemos na dimensão do Reino de Deus percebemos que estamos distanciados da dimensão humana e muitos acabam até nos achando loucos, fanáticos, certinhos, sem vida. E o pior, muitos cristãos sentem e pensam isso a respeito de outros cristãos que vivem imersos na dimensão do Reino de Deus. 
 

O problema está no fato da superficialidade da compreensão do que é ser é viver na dimensão do Reino de Deus. Porque viver o Reino de Deus acaba nos afastando do mundo e não é da criação de Deus! Confusão muito comum. Quando a Escritura fala do mundo que jaz no maligno, refere-se a dimensão humana com seus valores, princípios e forma de vida. 
 

Viver na dimensão e clamar venha o teu Reino é desfrutar da boa e maravilhosa criação, dançar, comer, se alegrar, viver no ritmo do Reino (trabalha 6, descansa 1), ter como prioridade o próprio Rei, o Pai, viver como adorador, abrir mão de si mesmo para ser como Jesus, dependendo dEle e vivendo a missão dEle. 
 

O Pai que Jesus revela traz um Reino totalmente diverso do humano e nos convida a ser e viver assim. Que tal você pensar sobre isso? Vou compartilhar a música e a letra para ouvir, ler e refletir.

Rev. Marcio Tenponi

https://www.letras.mus.br/claudio-santana/livro-de-bolso/

Livro de Bolso - Claudio Santana

          
          Não quero ser manual
          Desses feitos pra não ler
          E que nenhum sebo quer ter
          Muito menos ser jornal
          Pra informar ou entreter
          Se amanhã embrulho eu serei

          Nem quero ser
          Um best-seller de ocasião, repetição
          Ou mesmo um livro tão genial
          Anos à frente do tempo
          Mas quem tem tempo?


          Eu me contento em ser livro de bolso
          De papel cheirando a novo
          Bom igual conversa de quintal
          Poema de esperança em meio à dor
          Escrito em fonte arial
          Um rascunho à espera da versão final

          Não quero ser manual
          Desses feitos pra não ler
          E que nenhum sebo quer ter
          Muito menos ser jornal
          Pra informar ou entreter
          Se amanhã embrulho eu serei

 

          Nem quero ser
          Um best-seller de ocasião, repetição
          Ou mesmo um livro tão genial
          Anos à frente do tempo
          Mas quem tem tempo?

          Eu me contento em ser livro de bolso
          De papel cheirando a novo
          Bom igual conversa de quintal
          Poema de esperança em meio à dor
          Escrito em fonte arial
          Um rascunho à espera da versão final

          Pois sou rascunho de uma tradução
          Do verbo que se conjugou
          Rodapé do texto principal
          Orelha que aponta para o autor
          História que não tem final
          E que sempre foi tão sua quanto minha
          E que sempre foi de um rei que deu sua vida
          E que sempre foi tão sua quanto minha
!

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